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Tipos de fratura da clavícula

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Por: Publicado em 8 dezembro, 2023

3 min. de leitura

As fraturas da clavícula podem ser divididas em terços médio, lateral e medial, influenciando na forma de tratamento

A clavícula é um osso localizado na base do pescoço, acima do peitoral e que se estende até os ombros. Ela conecta os braços ao tórax, possibilitando a movimentação dos membros superiores. O formato é levemente curvo, fino e comprido, o que oferece menos resistência contra fraturas.

Existem diferentes tipos de fratura da clavícula e o tratamento altera de acordo com cada um deles. Os sintomas comuns são dor, inchaço, dificuldade para movimentar os braços e protuberâncias, popularmente conhecidas como “galo”.

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Quais os tipos de fraturas na clavícula

Por proporcionar mobilidade e sustentação para os braços, a clavícula é propensa a danos em quedas sobre os ombros. Isso pode ocorrer em acidentes de moto, quedas de bicicletas e durante a prática de esportes. Impactos diretos na clavícula são causas menos recorrentes de fraturas.

Assim, todos os tipos de fratura da clavícula podem ocorrer nas diferentes fases da vida, até mesmo com o bebê durante o parto. Nessas situações, pode haver ou não o deslocamento dos pedaços de ossos quebrados.

Os tipos de fratura da clavícula podem ser divididos considerando a região acometida:

Tipo I: terço médio

O terço médio corresponde ao centro do osso da clavícula. É o mais comum entre os tipos de fratura da clavícula, porque é a parte com menos estrutura óssea e que recebe uma maior torção e alavancagem causados pelo peso do corpo nos ombros no momento da queda.

Tipo II: terço lateral

Outro entre os tipos de fratura da clavícula é o terço lateral, área mais próxima ao ombro. Também conhecida como terço distal, essa porção tem altas chances de envolver lesões nos ligamentos que conectam a clavícula à escápula.

Tipo III: terço medial

O terço medial é o que menos sofre danos entre os tipos de fratura da clavícula por estar próximo ao tórax, possuindo maior resistência óssea e estabilidade. A região também pode ser denominada como terço proximal.

Opções de tratamento da fratura da clavícula

O tratamento varia de acordo com os tipos de fratura da clavícula e outras características, como a possibilidade de lesões em outras estruturas e a distância entre os fragmentos da fratura.

A imobilização com tipoia é indicada para os casos em que os fragmentos estão alinhados e que não existem outros rompimentos. O tratamento pode se estender de 6 a 8 semanas, ampliando o tempo dependendo das especificações de cada caso.

Ainda que exista a preferência para tratar de forma não-cirúrgica, as operações têm sido mais frequentes após a observação de números expressivos de pacientes que enfrentaram dificuldades e complicações que poderiam ser evitadas com a intervenção cirúrgica.

Alguns indícios da necessidade de operação:

  • Afastamento superior a dois centímetros entre os fragmentos;
  • Ausência de contato ósseo entre os fragmentos;
  • Fragmentos sem contato ósseo;
  • Desnivelamento significativo dos ombros;
  • Encurtamento do comprimento da clavícula superior a dois centímetros;
  • Lesão da pele;
  • Apresentação de outras lesões, fraturas e condições clínicas;
  • Necessidade de o paciente voltar rapidamente às suas atividades, como é o caso de atletas.

A cirurgia é feita com anestesia geral. O protocolo mais comum consiste no alinhamento dos fragmentos e fixação com placas e parafusos. É necessário utilizar a tipoia por aproximadamente quatro semanas. As atividades são liberadas aos poucos para o paciente.

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Qual o profissional procurar para o tratamento

O paciente deve procurar o ortopedista para diagnosticar o trauma entre os tipos de fratura da clavícula e iniciar o tratamento adequado. Exames de Raio X e tomografia são solicitados para avaliar a extensão e a gravidade da lesão.

O acompanhamento médico diminui os riscos de falhas de consolidação, ou seja, desvios e desalinhamentos dos ossos, e colabora para a rápida recuperação e retorno às atividades rotineiras.

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Fonte:

Revista Brasileira de Ortopedia